Balinha

Sonhar sem ilusões.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Contemplo o fruto cobiçado:
A sensualidade das palavras forjadas fazem de conta e avançam,
especulam o prazer que lhes é negado.

MV

Publicada por Vanda à(s) 13:05

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Suspiro.

Vivo sempre o presente.

O futuro, não o conheço. O passado, já não o tenho. Pesa-me um como possiblidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades.
Fernando Pessoa.

Talvez

É a possibilidade do nada, como do tudo.

Com a certeza toda que sim, ocorre-me tudo, mas respiro fundo, e (respondo) viro costas. Faço um pequeno silêncio a rir-me para mim própria, e volto-me. Olho sem me cansar para ele e digo num tom solto, leve e com um sorriso, Talvez.

ou

Sem jeito, não querendo e não sabendo como, digo de olhar baixo e rosto frio. Um Talvez de uma maneira forte rude a rápida, sem reticências.

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