Podia estar numa paragem, com um sol ardente, sem ninguém a passar na estrada e com campo a volta que não daria por ela.
Estou omnipresente.
A pensar em nada, com a alma bem longe dali.
Observo as palavras que voam a minha volta, sem ordem e tamanho. Ilegíveis.
Enquanto que o meu corpo não reage a nada, e a minha cara não tem expressão. Não faço nada contra vontade, mas a minha expressão fá-lo parecer.
Só me apetece boiar em mar, só quero olhar as nuvens.
1 comentário:
grande textooooo
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