Cheguei ao ponto de não saber realmente quem sou. Sei que sou aquela que gosta sempre de estar feliz e com um sorriso nos lábios. Não me reconheço por estar com o sorriso nos lábios mas sem a felicidade.
O único modo de estar bem na sociedade é acordar com ela enquanto desacordo comigo sem nada poder fazer. Ter sempre de justificar as minhas acções sem eu própria saber o porquê delas.
Básicas são as teorias que nos atingem.
Me conhecem melhor a cada dia que passa sem me aperceber de tal. Convivem comigo dia-a-dia sem grandes conversas profundas, vêem-me quase todos os dias e num deles, reparam que escrevi uma frase com reticências, logo me perguntam, ' passa-se alguma coisa ? ' Sem saber o que responder, fico grata por aqueles que nunca claramente reconhecera e que me possa orgulhar.
"Uns governam o mundo, outros são o mundo."
Continuo a talhar um caminho e a agir contrariamente.
Tenho tantos pensamentos na minha cabeça, tantos olhares merecidos que não me olham que desisto simplesmente, de pensar e escrever. Não consigo redigir tudo o que me vem na mente.
Necessito de sentir o vento com cheiro a musica e os pingos frios da chuva a cairem na minha cara. Necessito de um equilíbrio que não me faça pensar.